A procura pelo Supply Chain Finance por parte das empresas está ligada diretamente às ferramentas do uso do capital de giro (Como proteger o capital de giro com o Supply Finance). Aqui no Brasil ainda não é tão difundindo este recurso, mas está se tornando tendência em países da Europa e Ásia.
O que falta então para que o mercado adote por aqui essa forma de financiamento da cadeia de suprimentos (Porque a automação hoje é tão necessária para a cadeia de suprimentos) e delegue parte desta gestão a fintechs especializadas?
Na China, um dos países com a maior e mais rápida transformação digital recorrente, as transações da Supply Chain Finance já estão acontecendo via blockchain e contam com o apoio do governo, apesar de que o acesso ao produto parece ter se limitado a pequenas e médias empresas.
Ainda há certo receio por parte dos grandes bancos chineses em oferecer esse tipo de serviço.
Porém, isso não barra os avanços da Supply Chain Finance na China, que conta com vários conceitos da Indústria 4.0. Como a Internet das Coisas ou o Big Data Analytics.
Na Europa, as tendências do Supply Chain Finance têm sido acompanhadas pelo apoio legislativo de muitos países locais. O governo do Reino Unido e o governo holandês, implementaram regras que evitam o atraso de pagamentos e os tornam mais transparentes.
Essas mudanças não apenas mostram como o SCF pode atuar em casos como esses. Mostra também como tem de haver uma mudança no core das empresas, que têm agora que lidar com leis que evitam grandes atrasos.
No Velho Continente, os grandes bancos somam 48% do montante de empresas que oferecem os serviços de Supply Chain Finance. Ele mostra o crescimento do SCF não bancário, incentivando as próprias empresas a buscarem suas alternativas de financiamento.
O artigo da GTReview aponta também que a mudança de fonte de investimento tem sido uma boa alternativa para a SCF:
“No passado, eram bancos e outras instituições financeiras que financiavam empresas e, no futuro, serão as empresas que assumem a responsabilidade e o controle pelo financiamento de suas próprias cadeias de suprimentos”, disse Matthew Stammers, VP Marketing da empresa Taulia.
No Brasil, as regras flexíveis, custos menores de entrada e o aumento do número de investidores fizeram com que o Supply Chain Finance ganhasse força e diversas empresas surgiram com essa proposta.
Em contrapartida, as companhias tradicionais vêm buscando alternativas tecnológicas para o financiamento de suas cadeias de suprimento.
De fato, existe possibilidade de que, em um futuro próximo, o uso de blockchain na SCF seja mais comum, atrai grandes investidores na tecnologia, como bancos mundiais.
Outra tendência mundial que também tem sido aplicada no Brasil, é a mudança do mindset. Porém, essas mudanças servem somente para empresas gigantes como Coca-Cola ou Apple.
As fintechs de provedores desse serviço estão, cada vez mais, estudando maneiras de como empresas de porte médio ou pequeno podem aderir à Supply Chain Finance sem cair na tentação dos empréstimos de bancos.
O objetivo é que as fintechs façam esse trabalho intermediário até mesmo com empresas que antes buscavam auxílio bancário. Trazendo taxas menores e melhores propostas de negócio para seus contratantes.
A China, por exemplo, prova que as fintechs podem contribuir positivamente para a economia das pequenas e médias empresas.
O auxílio governamental e legislativo para fazer com que as cadeias de suprimento se beneficiem de usos legítimos e mais dinâmicos de seus recursos financeiros.
Contar com plataformas de Supply Chain Finance como a Cashforce, é uma das opções que existem no mercado.
De fato, é possível organizar as finanças da cadeia de suprimentos de empresas de diferentes portes. Podendo ser uma alternativa para que os negócios comecem a atuar em paralelo ao ritmo do crescimento desejado.
Por fim, todo mundo ganha com o Supply Chain Finance: fornecedores, sponsors, compradores, a economia e, principalmente, os clientes finais.