A inflação alta, que é uma velha conhecida do brasileiro, capaz de afetar o nosso sono e poder de compra, agora, quem diria, também está perturbando os americanos.
A subida de preços nos Estados Unidos mostra mais fôlego do que o esperado. Uma das razões para isso, de acordo com os especialistas, foi a série de medidas fiscais adotadas pelo governo Joe Biden para estimular a economia.
O efeito da inflação alta nos Estados Unidos mexeu com as bolsas de valores ao redor do mundo, aumentando juros e alterando o fluxo de investimentos. No caso do Brasil, isso é especialmente ruim porque a política monetária norte-americana influencia a condução da nossa.
De forma prática, o efeito dessa inflação alta na economia brasileira é a valorização do dólar frente ao real, o que obriga o Banco Central a subir os juros para evitar a fuga de capital. E, como sabemos, os juros altos desaceleram a economia e a recuperação de postos de trabalho, impactando todo o mercado.
No caso da cadeia de suprimentos, a principal consequência é a alta dos juros no fornecimento de crédito. Dessa forma, quem mais é impactado é o fornecedor.
Invariavelmente, é necessário recorrer ao mercado financeiro para buscar recursos para aumentar a produção, comprar insumos e antecipar recebíveis, para fazer frente às despesas ou oportunidades inesperadas.
Resultado: o aumento dos juros encarece o financiamento e torna o acesso ao crédito mais rigoroso e difícil.
O que pode ser feito então para reduzir os impactos da inflação alta na Supply Chain? O fornecedor, diante das elevadas taxas de juros, pode se programar com antecedência e buscar no mercado alternativas de crédito confiáveis que tenham custos mais competitivos e critérios transparentes.
Esse cuidado ajuda a fazer um planejamento mais assertivo, de acordo com o fluxo de caixa, evitando o endividamento.
Fuja dos oportunistas e confie em quem pode oferecer uma gestão financeira da cadeia de suprimentos mais racional e benéfica para todos os elos.
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