A pandemia causada pelo Covid-19 trouxe diversos impactos para a economia nacional e para o consumidor (Como a Covid-19 tem obrigado o varejo a passar pela transformação digital). Portanto, ele passou a adotar novos hábitos e a evitar o contato e a proximidade física com outras pessoas dentro da cadeia de suprimentos.
A necessidade da prática do distanciamento e o isolamento também trouxeram outras reflexões. Como as atividades de negócio se mantém neste período e como será o trabalho após a retomada das atividades?
Nesta época de incertezas, a tecnologia tornou-se o principal caminho para a realização das atividades, tanto para o empreendedor como para o público final.
Soluções como e-commerces e lojas em aplicativos, por exemplo, passaram a ser essenciais e devem continuar assim no chamado “novo normal”. Mas antes de chegar até o consumidor, a cadeia de suprimentos também precisa de atenção.
É neste momento que processos de automação são ainda mais necessários para a sobrevivência de empresas e para que elas mantenham suas relevâncias no mercado.
Antes da pandemia, algumas empresas já investiam em automação para serem mais eficientes e acelerar seus processos de produção e logística, por exemplo.
Usar “cobots” nos centros de distribuição, contar com a Inteligência Artificial para tomar decisões mais estratégicas.
Muitos empreendedores adotaram sistemas de armazenamento e recuperação durante os anos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 10% dos armazéns locais já contavam com tecnologias de automação em 2016.
Inclusive com veículos autônomos para carregar palets, algo que associamos aos filmes e desenhos futuristas, mas que já era uma realidade.
Segundo o MarketWatch, o mercado global de automação logística somou US$ 49,2 bilhões em 2018 e deve chegar a US$ 96,2 bilhões até 2024. Esta é a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 12,1% e que não deve ser reduzida tão cedo.
Quer mais? Uma análise da PwC mostra que 72% dos CFOs dizem que esperam que suas empresas se desenvolvam, como consequência da pandemia.
A vice-presidente da companhia, Amity Millshiser, aponta que a própria PwC. Ela espera focar na automação da coleta e da análise de dados para analisar a eficácia da cadeia de suprimentos.
Para ela, usar o desempenho deste setor como indicador de resiliência, aliado à uma nova consciência sobre o valor do talento no gerenciamento. De fato, a cadeia de suprimentos pode transformar as prioridades de treinamento.
Antes de explicarmos esta questão, precisamos reforçar que investir em processos de automação. Ou seja, não significa substituir o trabalho humano por máquinas, como foi associado há tempos atrás.
Ao contrário, a equipe continua sendo extremamente necessária e será utilizada de forma mais estratégica. Com profissionais cada vez mais qualificados e preparados para novos desafios que o mercado irá proporcionar.
Por exemplo, o PayPal nos Estados Unidos passou a contar com chatbots e atingiu um recorde de 65% das consultas dos clientes com base em mensagens nas últimas semanas.
Além de ter serviços de tradução automatizada para que seus representantes que estão acostumados com a língua inglesa possam ajudar os clientes que não falam o idioma (saiba mais sobre casos como este neste outro post do nosso blog).
Antes da pandemia, as estimativas sobre o impacto da automação no trabalho eram bastante variadas.
Hoje, não se sabe se estas estimativas seguirão, mas há o consenso de que esse movimento será acelerado, focando na segurança dos colaboradores e clientes.
Para o empreendedor, processos automatizados significam mais tempo e melhor planejamento das atividades.
Além de tomadas de decisões mais assertivas e estratégicas, para que ele possa ter uma visão mais ampla da cadeia de suprimentos e até mesmo prever adversidades durante o caminho.
Outra vantagem – e esta especialmente para o momento atual – é que com a automação as empresas podem manter suas atividades sem a dependência do trabalho humano ou com este esforço reduzido.
Em companhias, por gerar a aglomeração de pessoas em um ambiente, facilitando o contágio pelo novo coronavírus, não retomou as atividades.
Outra vantagem da automação está refletida na gestão do estoque e na análise de dados. Com o uso da tecnologia, o empresário pode distribuir melhor suas redes e atender seus clientes com mais precisão.
Ou seja, ele consegue saber quais produtos dar mais e menos atenção e evitar que o cliente desista da compra porque aquele item está indisponível em um ponto de venda específico ou a entrega tomará um tempo que ele não está disposto a esperar.
Para este caso, também pode ser interessante para as empresas atuarem em parceria com outras.
Hoje em dia, é cada vez mais comum o trabalho conjunto entre empresas. Com planejamento colaborativo e o reabastecimento adequado de estoques e de produtos nas prateleiras.
Uma análise da Raconteur mostra como o processo de automatização na cadeia de produção foi acelerado com a chegada da pandemia e que algumas empresas já se preparam para o “novo normal” com o uso da tecnologia.
Confira o exemplo (em inglês):
Fonte: Visual Capitalist
Como mostra a tabela acima, a automação nos armazéns já recebeu mais investimentos que qualquer outra categoria, porque as empresas pretendem reduzir os prazos de entrega dos produtos, além de melhorar as margens gerais.
Em outro ponto, o estudo da Raconteur mostra que mais de 70% das empresas analisadas, já contam com tecnologias de automação ou já sentem a necessidade de fazê-lo em até cinco anos.
Enquanto mais de um quarto dos gerentes sequer planejam contar com estes recursos por enquanto.
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